Todas as informações reunidas indicavam que o Barão vivia naquele lugar. Um conjunto de ruínas do que um dia fora uma torre. Alguns reparos haviam sido feitos, o melhor possível para os padrões de Athas.
O perímetro era vigiado por um número razoável de guardas, o suficiente para manter o controle das pessoas que viviam na vila, e da maioria dos viajantes que por lá passassem. Evidentemente, eles não eram como a maioria.
Eles se aproveitaram das sombras, e do vento gélido e sussurrante daquele deserto à noite. Com ataques rápidos e bem coordenados, conseguiram eliminar a guarda externa sem maiores problemas.
O restante da guarda do Barão, dentro da construção, mal teve tempo de situar-se no que acontecera do lado de fora, quando o grupo adentrou pela porta da frente, pronto para batalha. Quando o Barão e seus homens ainda subiam as escadas para tentar controlar os invasores, o combate já havia tombado em favor dos enviados de Tyr.
No chão, o Barão agonizava, com a boca cheia de sangue e um corte horizontal no seu abdômen. Sua última visão foi aquele thri-kreen. O que veio depois foi o silêncio...
Naquela construção, muitos mantimentos e uma reserva de água suficiente para dar independência àquele pequeno vilarejo. Sem dúvida a razão de terem feito árdua viagem. Agora, depois de tudo terminado, retornariam à Tyr com as boas novas - e com alguns crodlus extras para vender.
Kacha'cha se lembrava de ter visto uma caverna no caminho, aonde poderiam buscar abrigo durante o sol escaldante.
(continua...)
2 comentários:
Eu só não contava com as malditas aranahs...rsrs
Esperava mais desse combate... Se ao menos o barão ficasse na maloca esperando o grupo no subsolo.
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