Os deuses haviam decidido que falariam com Ao sobre a ordem que ele supostamente teria dado à Aonzara. Para isso, concordaram que o primeiro passo seria retornar ao Mar Astral. A maneira mais rápida que eles conheciam era por meio de um artefato criado por Gond, guardado num dos seus templos em Faerûn. Neste templo, Tyr também afirmou que eles poderiam encontrar outros artefatos úteis para as batalhas que eles travariam. Artefatos que lhes permitiriam usufruir de parte do poder que haviam perdido.
Estes itens acabariam sendo mais importantes do que os deuses imaginavam, como eles logo descobririam.
Oghma entrou no templo de Tyr. Ele também havia conseguido sobreviver aos ataques dos Servos de Ao. Sua presença ali foi celebrada por seus irmãos. Sem dúvida o conhecimento daquele que era o Guardião de Tudo o que Era Conhecido seria de grande ajuda naquele momento. Sem dúvida ele saberia uma forma de encontrar os artefatos criados por Gond, e aonde eles poderiam procurar por Ao em seguida.
Oghma, no entanto, não compartilhava do entusiasmo dos seus irmãos, embora guardasse suas dúvidas para si mesmo, por enquanto. Sabia que Ao não estava no Mar Astral. O Grande Deus não está preso à cosmologia como os demais seres. E se a intenção dos deuses era viajar até o Monte da Criação, estavam prestes à desembarcar na fortaleza dos seus inimigos. Iriam encarar todos os Primógenos em seu próprio território.
Mas talvez isto fosse algo bom, pensou Oghma. Havia a possibilidade de que alguém estivesse manipulando Aonzara. E se isto estava acontecendo, sem dúvida as respostas só poderiam ser obtidas indo àquele lugar.
(continua...)
Nenhum comentário:
Postar um comentário