O guardião virou-se – Damodaran tinha conseguido desativar a penúltima runa. Num rompante de fúria, aquele adversário mítico deu às costas a todos os seus inimigos. Não importava que ele fosse golpeado, mas precisava sair dali. Precisava impedir que o Runepriest atingisse o último lacre – a última runa, que era o elo místico final entre o Guardião e aquele Plano de Existência.
Movendo-se numa velocidade assustadora, o Guardião alcançou Damodaran no outro lado do templo, em poucos segundos. O sacerdote tremeu. Estava muito próximo de encerrar aquela magia, mas sabia que tudo poderia perder-se no instante em que aquele guerreiro acertasse os seus golpes. O minotauro esforçou-se para manter o equilíbrio – embora improvável, ele ainda poderia conseguir. E, se alguma vez Damodaran precisara da Mão Protetora de Torm, sem dúvida aquele fora o momento. E ele orou.
