Oghma sentou-se num dos bancos da igreja de Tyr, na terceira fileira. Apoiou seus braços no encosto do banco da frente, e suspirou.
Os Primógenos jamais tinham agido contra os deuses do Mar Astral. A própria existência deles já tinha sido quase esquecida pela maioria. Mas agora eles voltaram, e supostamente com uma mensagem de Ao. Seria esta mensagem verídica? Francamente, Oghma não sabia. Ao jamais tinha agido daquela forma, e ainda que quisesse mesmo destruí-los, jamais precisaria dos Primógenos para isso. Mas era possível que fosse verdade? Sim. Talvez a grande questão não fosse porque Ao não os destrói pessoalmente, se esta é mesmo a sua vontade, mas porque ele escolheria fazê-lo pelos Primógenos.
