Ao adentrarem o nível inferior do templo de Gond, depararam-se com o objetivo que lhes trouxera àquele lugar - os artefatos. As armas e armaduras enfeitavam as estátuas dos deuses de Faerûn - as suas imagens. Eles não precisaram nem sequer chegar perto para sentir o poder que delas emanava. Era algo latente.
O primeiro passo em direção a elas, no entanto, despertou o guardião. Feito pelo próprio Gond.
No instante seguinte, Oghma viu-se sozinho, no meio de uma clareira branca, coberta de neve. Seu corpo mortal sentiu-se desconfortável naquele lugar. Frio demais para os ossos de um idoso.
"Mortal..." disse uma voz, rouca e sombria, do alto do pico nevado. Alguns instantes depois, revelava-se um abissal Dragão branco. Mas este era...diferente, pensou Oghma. Podia sentir nele uma magia poderosa. Antiga.
"Então...o Grande Criador finalmente moveu-se contra os seus amados filhos?" Disse o Dragão. "Já era hora."
"O que és tú?" Perguntou-lhe Oghma. "Pois não és o que aparentas ser." Segurando seu cajado, o velho deus mago moveu-se em direção ao Dragão, ficando poucos metros à frente das presas da criatura.
O Dragão sorriu. "Vós não sabeis quem sou?" Perguntou a Oghma. "Não muito sábio de vossa parte iniciar uma cruzada pelo Criador sem conhecer aqueles que o cercam."
"Venha, mortal...eu devo esclarecer-te os propósitos por detrás da criação. E mais..."
(continua...)
2 comentários:
"Venha mortal" é humilhação... eu não deixaria...rsrs
Oghma vs. Eberron?
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