Tyr os deixou às portas do templo de Gond. “A Forja”, como aquele local era conhecido, estava abandonado. Antes um lugar de peregrinação de fiéis, em sua maioria ferreiros, agora nele apenas o som dos ventos gélidos da Grande Geleira era audível.
Ao se aproximarem da entrada do templo, entretanto, os deuses foram surpreendidos por um grupo de poderosos lordes demônios, que, em vão, tentaram se interpôr entre eles e o objetivo ao qual se propuseram.
Não foi um combate longo. Entretanto, alertou-lhes de que havia algum tipo de força maligna atuando por detrás daquela trama.
Vencida a primeira batalha, Tempus se pôs à frente dos demais e, com a autoridade e a confiança de quem nunca soube o que é ser mortal, abriu as portas da Casa de Gond. Como fora abondonado à pouco tempo, o templo permanecia intacto, embora com sinais de luta.
A construção aparentava ser feita de pedra, mas não era nada similar ao que os mortais tinham à sua disposição em Faerûn. Possível dizer que o próprio Gond talvez tenha fornecido o material desta construção, senão tivesse ele mesmo a construído.
O aspecto claro das pedras lembrava um mármore, com detalhes dourados e prateados por todo o átrio, e alguns bancos pesados de madeira, simetricamente arrumados - alguns, porém, destruídos pela batalha que fora travada naquele lugar.
Ali, porém, o grande desafio daqueles deuses não seria marcial.
(continua...)
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