domingo, 27 de junho de 2010

Forgotten Tales - "Forgotten Signs" - Prólogo - Ato Final

“NÃO!” Gritou Maximus. “Porquê você o matou? Nós estamos atendendo às ordens de Torm!”

“Vóis não estais preparados...já lhes disse: NÃO DEVEIS PASSAR!!!” O bárbaro então retirou sua manopla, e no lugar de sua mão ele pareceu carregar a própria tempestade. Foi quando ficou claro para todos. Aquele era Talos, Senhor da Tempestade, e o próprio deus do Caos e da Destruição.



O que veio em seguida foi apenas dor e trevas. Seria Talos o responsável pela libertação do Tarrasque? Estaria ele aliado aos Zentharim? Nada disso importava mais, pois o grupo estava certo de que havia encontrado o seu fim.

Mas na verdade, aquilo era apenas o começo...

[DM]

Forgotten Tales - "Forgotten Signs" - Prólogo - Ato 12

Sentado na cadeira de Manshoon, Cyric segurava sua espada. Sua mão tremia. Precisou das duas para firmar a arma contra o chão. O espírito do herói ainda guerreava contra a possessão. Ele estava fraco. Embora tivesse derrotado o Lorde Vampiro e Arquimago com facilidade, estava fraco demais para o que ele pretendia.

Além disso, precisava dos mortais para este serviço. Seu envolvimento direto implicaria em uma série de consequências cósmicas muito além das trazidas pela morte de Mystra. Consequências que envolveriam a sua própria destruição. Embora insano, Cyric não era burro.

“Prepare seus lacaios, Manshoon”, disse o Príncipe das Mentiras, usando o corpo do paladino. “Nós vamos para Chessenta. Nós vamos libertar o caos e a destruição sobre Faerûn”.

(continua...)

-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-

Forgotten Tales - "Forgotten Signs" - Prólogo - Ato 11

Os Zentharim foram derrotados. Mas à frente do grupo, estava o bárbaro. Imponente. Com um enorme cabelo e barbas brancas, o poderoso guerreiro usava um tapa-olho do lado direito. Vestia uma peitoral dourado, e demais vestes típicas de bárbaro. Sua capa era púrpura. Em sua mão esquerda, um lança que mais parecia ser um relâmpago materializado. Sua mão direita era coberta por uma manopla de ferro.

“Voltais!” Ordenou a voz, forte e impositiva. Era uma ordem que poucos se negariam a obedecer. “Vós não deveis passar”.

Maximus tentou argumentar com o bárbaro. “Nobre guerreiro, somos servos de Torm, Senhor deste templo, e estamos aqui em Seu nome para impedir que um grande mal aflija...”, antes, entretanto, que pudesse terminar de falar, o paladino foi surpreendido pela ação de seu companheiro Artrong, que investiu contra o bárbaro.

A lança do bárbaro, no entanto, evidentemente não era uma simples arma. Seu alcance era maior do que o de uma arma comum, e a ação do guerreiro eladrin provocou a reação imediata de seu portador.

Antes que o paladino tivesse terminado de falar, Artrong estava morto. Aquela cena chocou a todos, que não entendiam como um guerreiro forte e capaz como o eladrin poderia ter sido morto tão facilmente. Ao mesmo tempo em que se sentiam com a obrigação imediata de vingar o colega, no fundo de suas almas também sentiram medo. Quem seria este guerreiro?

(continua...)

-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-

Forgotten Tales - "Forgotten Signs" - Prólogo - Ato 10

Orbakh fora alertado de que o herói que matara Asservizz, o Sumo-Sacerdote de Cyric, fora visto numa taverna local perguntando pelo esconderijo de Manshoon. O Lorde Vampiro sabia que aquele era um guerreiro temível – o Sumo-Sacerdote era um inimigo poderoso. Mas ainda assim, tinha um defeito imperdoável – era mortal. Já Orbakh não sofria deste mal. Resolveu então acabar pessoalmente com o paladino.

Encontrou-o, estranhamente, dentro de um santuário de Cyric. Era um santuário secreto – poucos sabiam da sua existência naquela cidade. O pobre sacerdote morte aos pés do paladino, não deve ter oferecido qualquer resistência às suas habilidades. Mas Orbakh notou um detalhe – o golpe do paladino fora dado pelas costas. Não que isso lhe causasse repulsa, mas ele sabia da reputação daquele herói. Jamais cometeria assassinato, nem mesmo de um clérigo de Cyric. E aquela não tinha sido uma morte limpa.

Acompanhado de servos mortos-vivos, o vampiro entrou no templo. Tinha a vantagem do território, pensou.

“Vós estás se tornando muito bom em matar...quase posso dizer que teve prazer em tirar a vida deste sacerdote.” Disse Orbakh. O paladino permaneceu imóvel.

Orbakh, não se importou com o silêncio do inimigo. Acabaria logo com aquilo. Tinha outros afazeres e não perderia tempo com aquele mortal. “Ataquem.” Ordenou, em voz branda, aos seus servos mortos vivos.

O paladino se ergueu, mais rápido do que o Lorde Vampiro pode perceber. O tempo pareceu estático para ele. Ele caminhava pelos zumbis e esqueletos animados pela necromancia do Lorde Vampiro, e sua mera presença já lhes destruía. Aproximando-se do Lorde Vampiro, o paladino – ou o que quer que fosse – permitiu que o tempo voltasse a correr. Os guarda-costas pessoais deOrbakh atacaram, mas seus golpes eram muito lentos. De repente, a sombra do paladino se dividiu em duas, e com apenas um único golpe, destruíram os mais poderosos servos do vampiro.

A esta altura, Orbakh já havia assumido sua forma de névoa, e se espalhava pelo chão do santuário. Ele não poderia ser ferido nesta forma. Pelo menos foi o que ele achou.

O paladino sorriu. “Manshoon...você ousaria me atacar?” Sua voz era rouca e cansada. Ele caminhou lentamente pela névoa, do Lorde Vampiro. Desembanhou a sua espada. Mas era não era a sua espada. Ele retirou o capuz. O rosto continuava o mesmo, angelical e bondoso. Mas havia algo em seus olhos.

Orbakh – ou Manshoon – já ouvira esta voz antes. Além disto, poucos o conheciam por este nome. Mas quando o paladino apenas arrastou a sua espada sobre a névoa, ele entendeu tudo.

“Argh!!!” Gritou Manshoon, imediatamente retornando a sua forma corpórea. Caído no chão, o Lorde Vampiro sangrou, e sentiu-se vulnerável como há muito tempo não era. De repente, pensou que pudesse ser novamente mortal. Mas só um ser seria capaz de ter tanto poder...ele olhou para espada que o paladino empunhava. “Lorde Cyric?”

(continua...)

-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-

Especial "Eberron" - Parte I: Geografia - As 5 Nações


Aundair: O povo de Aundair é composto por humanos em sua maioria, e alguns outros membros das outras raças comuns. Valorizam muito a educação, principalmente os estudos de arcanismo, e a agricultura. Sua economia é bem desenvolvida, e a maioria das Casas do Dragão mantém empórios aqui. Um dos destaques deste reino é Arcanix, uma cidade rodeada por torres flutuantes onde vários aprendizes arcanos vão desenvolver suas habilidades.


 
Breland: É a capital industrial de Khorvaire. Famosa por abrigar a cosmopolita cidade de Sharn, maior cidade do continente e um dos maiores portos da costa sul, Breland também é o principal caminho para o misterioso continente de Xen’drik. Em Breland, especificamente em Sharn, é possível se encontrar tudo, devido a vastidão que é a cidade. Evidentemente, todas as Casas do Dragão se fazem presentes lá, desenvolvendo suas atividades de comércio. Em Sharn fica um dos maiores, senão o maior, centro de erudição de Khorvaire – a Universidade de Morgrave. Muitos refugiados de Cyre também encontraram abrigo em Breland, e aqui fundaram uma nova cidade – Nova Cyre.


 
Cyre (destruída): Os nativos de Cyre são um povo sem lar desde a destruição total da nação durante a Última Guerra. Antes, Cyre era uma nação pacífica, com uma longa tradição em artesanato. Agora os habitantes vivem espalhados por Khorvaire, especialmente pelas quatro nações que com ela formavam o antigo Reino de Galifar (Aundair, Breland, Karrnath e Thrane). Cyrans também encontraram refúgio em Zilargo e nas Fortalezas de Mror. Poucos nativos ainda moram no que antes era Cyre – a Terra dos Lamentos (Mournlands). Há, entretanto, pelo menos uma comunidade de Warforgeds que faz desta terra destruída o seu lar. Hoje, o que foi Cyre não passa de uma região repleta de horrores mágicos, mortos-vivos e outros perigos.


 
Karrnath: A maioria dos humanos de Karrnath está entre as pessoas mais sofisticadas e bem educadas de Khorvaire. Eles tiveram um papel importante na Última Guerra, e ainda pagam por suas perdas. Karrnath faz uso extensivo de mortos-vivos corpóreos como soldados, que ainda marcham sob o comando do Rei Kaius III e de seus generais. Além de ser uma nação militarista, Karrnath tem a característica de ter uma economia exportadora, comercializando desde cerveja e víveres, até vidro e materiais têxteis.


 
Thrane: Thrane é uma nação teocrática, fundamentalmente de humanos, que constituem a base da Igreja da Chama Prateada. Sua cultura e civilização são refinadas e elegantes, e seu povo é conhecido por seu fino artesanato.

Especial "Eberron" - Parte I: Geografia - Introdução

Não vou falar de tudo. Só vou escrever para vocês o que os seus personagens tomaram conhecimento nos últimos dias. Pensei em começar falando de profecia, da gênese do mundo...acho que a primeira pergunta que seus personagens iriam querer ver respondida é, “onde estou”. Então, vamos lá.

Eberron é o nome do mundo, do planeta, para citar um conceito moderno (antigamente eles não entendiam o que era um planeta, até porque não se fazia idéia de que haviam outros). Existem 05 continentes em Eberron: Khorvaire, Sarlona, Argonnessen, Xen’drik e os Ermos Glaciais. A parte central da trama ocorre em Khorvaire, mas todos os continentes têm uma boa quantidade de material descritivo para ser trabalhada. Khorvaire hoje tem uma grande número de nações, mas nem sempre foi assim. Antigamente havia o Reino de Galifar, que praticamente ocupava todo o continente, à exceção dos reinos dos anões, elfos, orcs (sim, os orcs tem um reino aqui), goblinóides em geral, demônios, etc.

Com a morte do Rei Galifar I (o reino levava o seu nome), estabeleceu-se que cada um dos filhos do Rei iria ser responsável pela administração de um território, que estavam divididos, basicamente, conforme o nome dos príncipes, que também eram seus Warlords: Aundair, Breland (em honra a princesa Brey), Karrnath (em honra ao filho mais velho de Galifar, Karrn), Cyre e Thrane. E isso durou mil anos, sendo que, após a morte de Galifar, estabeleceu-se que o filho mais velho seria o herdeiro da coroa do reino, e seus irmãos continuariam adminstrando aquelas Cidades-Estado, como Príncipes-Governadores. Um dia, entretanto, depois de um milênio, após a morte do Rei Jarot, os herdeiros, Príncipes-Governadores, entenderam que esta regra não deveria mais ser cumprida, e o reino rachou. Começava aí a Última Guerra. Mas deixemos isto para depois.

Passada a guerra, Khorvaire encontra-se dividida em várias nações. Além daquelas que compunham o Reino de Galifar, várias outras aproveitaram para reivindicar independência. Algumas, por exemplo, como Mror Holds (Fortalezas de Mror), condicionaram a sua ajuda durante a guerra à independência política. Mror Holds é a nação dos anões, e suas riquezas minerais foram inestimáveis durante as batalhas.

Hoje o território está dividido em Aundair, Breland, Karrnath, Terra dos Lamentos (onde antes era Cyre), Thrane, Confins de Eldeen, Darguun, Droaam, Ermos Demoníacos, Fortalezas de Mror, Fronteiras das Sombras, Planícies de Talenta, Principados de Lhazaar, Q’barra, Valenar e Zilargo. Todas estas já existiam, mas viviam à sombra do grande Reino de Galifar. Também hoje podem existir outros povos não vinculados à estes, mas provavelmente são muito pequenos e desorganizados para serem reconhecidos.


(o mapa é bem grande...clique nele para passear por Khorvaire)

Vocês iniciaram a campanha na cidade de Sharn, que é uma das maiores cidades do continente e um dos maiores portos da costa sul. É também o estandarte da nação de Breland.

Sharn é tão grande e tão rica que, para se ter uma idéia, é a única cidade em todo o livro de Eberron que tem um capítulo só para ela. Sendo assim, também merece um post só seu aqui no nosso blog.

Mas antes, vou detalhar um pouco cada uma das nações que dividem Khorvaire.

Forgotten Tales - "Forgotten Signs" - Prólogo - Ato 9

A vitória do grupo era inevitável. Parado no meio dos dois grupos de Zentharim, Artrong lutava bravamente. Sua agilidade era impressionante, e os poderosos machados dos Zentharim eram ineficazes contra sua habilidade com a espada. Ele golpeava rápido, cortando o torso do inimigo e aplicando a energia de sua magia através de sua espada.

Do outro lado, Maximus enfrentava três inimigos ao mesmo tempo. Embora o paladino reconhecesse que os Zentharim tinham boas táticas, eram muito ingênuas contra um guerreiro de seu nível. Teriam que se esforçar mais caso quisessem realmente lhe dar algum trabalho. Enquanto eles fechavam as suas defesas atuando lado à lado, Maximus usava o seu escudo para lhe garantir uma vantagem tática. Fintando seus inimigos com a espada, golpeava-lhes firmemente, tão rápido quanto recompunha a sua defesa. Era uma sólida barreira para os seus companheiros, que estavam logo atrás.

Os magos, entretanto, lhe causavam algum aflição. Naquele espaço apertado, e em terreno mais baixo, o paladino era alvo fácil para os arcanos.

“Tolos! Não impedirão que os desígnios de meu Mestre se cumpram!”

Herthanael subiu até o ponto mais alto da escada. Sabia que aquele arcano muito provavelmente tinha a intenção de roubar as runas e libertar o Tarrasque. Ele não iria permitir isto. Ao adentrar a sala, entretanto, não encontrou mais o mago. Naquele recinto, onde pode perceber inúmeras runas espalhadas do chão ao teto, somente encontrou os guerreiros Zentharim com os quais já estavam lutando.

Mas de repente, como que num piscar de olhos, eis que Herthanael foi surpreendido ao ver um bárbaro. Como ele teria chegado até lá se não havia nenhuma passagem naquele cômodo?



-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-

Powered By Blogger