Alek apoiou-se sobre a mesa: "Eu preciso que você nos ajude a trazer ordem ao restante do reino."
O thri-kreen sabia bem quais eram as conseqüências da desordem daquele povo. Espalhavam o caos por todos os cantos, destruindo tudo e todos, sem qualquer propósito. Os humanóides eram todos egoístas, sem exceção. Não se importavam nem mesmo com os seus. Kacha'cha ficou surpreso quando aquele jovem de cabelos loiros e olhos azuis lhe pediu ajuda. Ele parecia humilde, e suas palavras, sinceras.
"Curioso...", pensou.
Dia após dia, semana após semana, o thri-kreen guiava aqueles humanóides deserto à fora. Havia um grande número de povoados na região de Tyr que sofriam com o abandono da Cidade-Estado. Não somente lugares onde novos opressores substituíram a tirania do Feiticeiro-Rei Kalak pela deles próprios, como também lugares vivendo no completo descaso.
Alek, o jovem herdeiro da Casa Vordom, se agradava do trabalho feito pelo grupo, e tinha certeza de que juntos contruiriam uma nova Tyr, mais justa e igualitária. Kacha'cha se agradava dos objetivos traçados por ele, e embora nunca o tivesse visto em combate, passou vê-lo como um líder. Tinha sabedoria, e os estava conduzindo por um bom caminho.
Não tinha muita certeza, entretanto, quanto aos demais. Os templários pareciam ser herdeiros da filosofia do falecido Feiticeiro-Rei. Aquele que era conhecido como Witcher, era quem mais refletia isto. O outro era um bom estrategista de combate, mas Kacha'cha não sabia se era bom ou mau. Nem ele ainda parecia ter se decidido. O último era o Massacre, aquele gladiador que ele tinha enfrentado na arena. "Forte", pensou o thri-kreen, "...mas seu orgulho pode ser sua queda".
Muito mais ainda os esperava. A região em torno de Tyr era vasta, e Athas certamente não permitiria que eles peregrinassem pelas areias sem cobrar o seu preço em sangue.
(continua...)
Nenhum comentário:
Postar um comentário