Enquanto caminhava pelos corredores do Trono Supremo, o herói lembrou-se das pessoas que amava. Suas lembranças eram tão palpáveis, que ele praticamente podia vê-las e ouví-las como se fossem reais. Seus amigos se aproximavam, perguntando-lhe porquê ele os havia matado?
Eram muitas vozes. Muitos rostos. Muito remorso. Subitamente, o herói começou a pensar que a culpa não era propriamente de Cyric. Sua fraqueza permitira que aquilo acontecesse. Na verdade, talvez ele até quisesse que isso acontecesse.
O herói então parou. Não conseguiu mais andar. Na verdade, embora não tenha percebido, ele só tinha dado um passo. Assim que entrou no Trono Supremo, foi como se a sua consciência lhe tivesse desvendado o que estava oculto. Ele era o culpado. Ele. Sozinho.
(continua...)
-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-
Nenhum comentário:
Postar um comentário