Chessenta, Povoado de Tyrvassa, próximo ao Lago Methmere, Kythorn, 29º dia, 1479 C.V., Ano do Sem Idade.
Damodaran ajoelhou-se próximo ao cadáver do feiticeiro Zentharim. Procurava alguma coisa...algo que talvez lhe desse uma idéia do que planejavam aqueles malditos. Não encontrou nada.
Artrong se concentrava em analisar os pertences dos inimigos caídos. Seus conhecimentos marciais e arcanos já lhe tinham permitido encontrar pelos campos de batalha diversas armas e armaduras imbuídos de magia.
Damodaran e Maximus ainda se sentiam um pouco incomodados com isto. Tirar dinheiro e armas de inimigos mortos...lhes parecia muito impuro. Era como se aquilo que um Zentharim um dia portou, jamais fosse ser completamente puro. Olaf, por sua vez, não pensava assim. Seu mentor, há muitos anos atrás, lhe ensinara que os espólios do campo de batalha são as recompensas para aqueles que lutam pela causa certa. Mas respeitava os seus companheiros.
Por isto até surpreendeu-se Olaf quando viu seu companheiro paladino atirando os cadáveres dos Zentharim na fenda. Não imaginava que um paladino de Torm fosse capaz de profanar o corpo de um defunto daquela forma desrespeitosa. Não que ele tivesse pena dos Zentharim. Mas até então nunca tinha encontrado um paladino que não fizesse questão de ser o símbolo da virtude e retidão.
(continua...)
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2 comentários:
Quando Olaf falou que esse Obina era um barbarian aprisionado num corpo de palada ninguém o ouviu...
Rapaz,eu estava limpando a sujeira,não iria deixar os corpos fétidos e macumunados dos zhentarins profanarem o templo sagrado de Torm,só a simples presença dos seus corpos no local já incomodava o paladino, ainda mais deixar aqueles corpos sem vida apodrecerem ali...parecia mais desumano do que jogá-los na fenda e preservar a integridade do templo sagrado...
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