domingo, 11 de julho de 2010

Forgotten Tales - "Forgotten Signs" - Um novo mundo - Ato 4

Herthanael foi quem mais sentiu a morte de Olaf. O anão possuía uma ligação muito intensa com Torm, e falava de seus desígnios com muita propriedade. Não era aceitável que ele falecesse de forma tão estúpida, depois de tanta devoção e fidelidade ao seu deus.


Olaf era também um bom amigo. Herthanael sentiria falta da risada do anão, e da sua disposição para bebidas. “Meu corpo resiste tão bem ao frio, quanto um barril de hidromel anão, amigo elfo! HAHA!” Enquanto os demais procuravam uma forma de sair daquele mundo, Herthanael fechou-se em seu luto.

“Você não pode ficar assim, Herthanael...” Disse Livorn. “A morte é apenas uma parte da jornada.”

Mas seu amigo elfo não reagia. Apesar de já ter perdido outras pessoas, Herthanael parecia sentir muito aquela morte – talvez até por isso. Livorn ajoelhou-se junto ao seu companheiro. Os dois contemplavam a lápide do anão. Pensou em algumas palavras de conforto, em algumas lições que Kelemvor lhe havia ensinado sobre a morte...queria dizer alguma coisa que confortasse seu novo amigo. Mas não havia nada a ser dito. Quando Artrong se aproximou, Livorn se levantou. Fez um sinal para que eles o deixassem sozinho. Essas feridas cicatrizam com o tempo.

Ainda contemplando a lápide de Olaf, Herthanael olhou o seu epitáfio. Estava escrito em dethek, a língua dos anões. Embora ele não pudesse ler, sabia o que estava escrito. “A justiça de Torm não falha...”, dizia Olaf. “Chega sempre na hora certa”.

Herthanael garantiria que seu amigo tivesse justiça.

(continua...)

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