Eles não resistiram à prisão. Sabiam de sua inocência, e pretendiam prová-la. Pyro, que não estava na ordem de captura trazida pelos homens da Casa Deneith, tentava ajudar os seus novos amigos – se é que ele os considerava assim – como podia. Indo até a Casa Sivis, redigiu uma mensagem aos cuidados do Conde ir’Morgrave, conhecido por eles como o amigo Noelim Tilverblade.
Enquanto aguardava algum tipo de ajuda de Sharn, Pyro juntou-se aos demais, que estavam presos na carruagem de contenção da Casa Deneith, e aguardavam a escolta para levá-los sob custódia. No entanto, algo muito estranho aconteceu. Os Blademarks foram surpreendidos por um grande número de inimigos, que os dominaram rapidamente, e que tinham exatamente a mesma aparência dos faerûnianos.
Ouvindo o barulho da batalha, o grupo disputava espaço dentro da carruagem para tentar ver o que estava acontecendo. Quando notaram que se tratavam de seus sósias, desesperadamente começaram a pensar em uma maneira de se livrarem das suas algemas e de sair dali. Queriam provar sua inocência. Livorn tentava usar suas habilidades escapistas para se livrar das algemas, enquanto Damodaran desesperadamente buscava quebrar a porta para poder engajar em combate contra eles.
Nada disto adiantava. Em pouco tempo, todos os Blademarks estavam mortos. “Pyro! Pyro!!!" Gritou Artrong, temendo que seu amigo também tivesse sido morto.
“Eu estou bem. Eles não me atacaram.” Disse o mago Eladrin. “Eu vou buscar ajuda”.
Enquanto ele ia até o vilarejo, todos ficaram pensando em quem estaria fazendo uma coisa dessas. Quem poderia estar querendo incriminá-los? E por quê? Se eles não tinham inimigos naquele mundo, quem estaria tentando prejudicá-los, e o que teria a ganhar com isto?
Pyro, por sua vez, pensava que aquele teria sido o primeiro dos revezes que passaria, caso continuasse ao lado daquele grupo. Algo lhe dizia que as motivações de quem quer que estivesse tramando contra eles, tinham relação com as dragonmarks – e que ele não seria poupado indefinidamente.
(continua...)
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