“Lady Luusi”, disse o taverneiro. “Da Casa Jorasco”.
Eles estavam andando há horas atrás de informações sobre o paradeiro do Lorde Eleal D’Orien. Isso depois de já terem passado toda a manhã providenciando os seus papéis de identificação. Agora Livorn descobrira que o nobre mantinha boas relações com a Casa Jorasco, a mesma que lhes havia acolhido.
Do lado de fora do famoso Celestial Vista Restaurant, Damodaran mais uma vez sentia na pele o preconceito daquelas pessoas. Não era bem vindo naquele estabelecimento, e por isso foi obrigado a aguardar na porta, enquanto os demais procuravam obter informações sobre o paradeiro do Lorde Eleal. Estava cada vez mais difícil para ele manter-se equilibrado e compreensivo. Chegou até mesmo a assustar um casal que se aproximava do restaurante. Os dois, assim que perceberam a aproximação do minotauro, correram na direção oposta. Ele precisava ter cuidado. Estava muito longe de casa para atrair a atenção das autoridades.
Também na parte alta da cidade, Maximus se dirigiu a uma das mais finas lojas de roupa de Sharn. Atendido por um comerciante de negro, alto e magro, e com trejeitos afeminados – seu nome era Baboo – o paladino esforçou-se para se resolver rapidamente aquela situação. Mas acabou perdendo mais tempo do que gostaria, já que o excêntrico comerciante parecia fazer questão de dispensar uma atenção especial ao seu novo cliente. Principalmente depois que Maximus trocou de roupa pela primeira vez. Baboo fez questão de sugerir que ele provasse mais algumas roupas. “Os nobres de Sharn são muito exigentes, Milorde!” Disse Baboo. “Por favor, eu preciso observar com atenção se estas roupas realmente atingem os padrões da alta classe!”. Embora, obviamente, o paladino tivesse usado um provador com privacidade, o comerciante sempre estava com um discreto sorriso no rosto, todas as vezes que Maximus abria a cortina. “Divino!” Dizia ele.
(continua...)
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