Não era permitido falar. Eles foram avisados de que qualquer interrupção poderia ser punida com a pena capital, com o consenso da Coroa de Breland.
Depois de terem sido aprisionados nos níveis inferiores dos domínios da Guilda dos Guardiões da Casa Kundarak, o grupo foi sendo dividido à medida em que os depoimentos eram tomados pelo magistrado de Sharn. Só lhes era dado o direito de pronunciarem-se quanto ao que era perguntado.
O magistrado era Cruamros Samulkin, um meio elfo já idoso, com uma reputação de ser rígido na aplicação das leis locais. E ele sem dúvida iria analisar todos os ângulos dos acontecimentos dos últimos dias.
O ataque à diligência da Casa Deneith parecia inconclusivo, mas como os faerunianos explicariam, primeiro, que aquelas três cabeças humanas, já praticamente decompostas, tivessem indicativos de que foram tocadas por eles? Como explicariam a existência de vários cadáveres na floresta, todos com a marca das suas armas? Como explicariam que as suas armas e armaduras estivessem sujas com este mesmo sangue?
Adohan, um anão forte e carrancudo que os transporta sempre que necessário até as salas de depoimento, não acreditava na inocência deles.
(continua...)
Nenhum comentário:
Postar um comentário