sexta-feira, 30 de julho de 2010

Forgotten Tales - "Forgotten Signs" - Marcados - Ato 5

Surpreendeu aos faerûnianos a facilidade com que deixaram a prisão após a intervenção do Conde ir’Morgrave. A generosidade com que ele os tinha tratado, a receptividade...tudo isto tinha sido surpreendente – e reconfortante ao mesmo tempo, já que eles pareciam ter poucos aliados em Eberron.

Ainda assim, não tinham noção de que Lorde Tilverblade exercesse tamanha influência.

“Meu amigo, o Rei Boranel...”, dizia o Conde, “entendeu que os nossos propósitos eram os mesmos, e que a nossa união era benéfica.” Ele se referia, claro, a proposta que havia levado ao monarca de Breland de ajudar os faerûnianos a retornarem ao seu mundo.

“De certo, ao menos vós ficareis distantes das grandes cidades do seu reino na maior parte do tempo, o que já trouxe um alívio muito grande quanto as pressões políticas que ele sofria.”

"Distantes", pois a proposta consistia em realizarem diversas expedições atrás de segredos arcanos que fossem capazes de ajudá-los naquela empreitada. Longe de Wroat, a capital de Breland, e de Sharn, os faerûnianos já deixavam de ser uma dor de cabeça tão grande para o rei, muito embora as Casas Dragonmarked ainda fizessem muita pressão pela manutenção da prisão deles. Especialmente a Casa Deneith, que ainda não tinha digerido a morte dos seus blademarks, não obstante o lendário tenente Corr tivesse deposto em favor dos faerûnianos.

“Não digo que sejam inocentes, mas que não são comprovadamente os culpados!” Afirmou Corr ao se reportar ao seu superior, o Lorde Eldor D’Deneith. Normalmente, Lorde Eldor não aceitaria com tanta facilidade a libertação de supostos assassinos dos seus homens. Houve na Casa Deneith quem sugerisse justiça com as próprias mãos, mas este não era o jeito como eles respondiam às leis. Os homens eram fiéis à Casa, mas honravam o seu soberano, rei das terras onde residiam.

Ainda assim, Lorde Eldor condicionou sua aceitação à participação de Corr nestas expedições. Se eles fossem ser libertos, que um dos seus homens estivesse sempre por perto. O problema é que Corr não estava esperando por isso. Na verdade, ele não queria isso. Muito embora tivesse se convencido de que muito provavelmente os faerûnianos eram inocentes, não tinha intenção de passar a acompanhá-los, até porque, como ele sabia, as pistas dos verdadeiros assassinos dos seus irmãos indicavam que estes estariam em Sharn – e esta missão o tiraria da cidade frequentemente.

Pensando numa forma alternativa, Corr sugeriu que outro membro da Casa Deneith se juntasse ao grupo. “Por que não Chronoton?”

(continua...)

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