Damodaran havia deixado de ver as runas que os guiavam por meio daquela densa floresta. Já faziam algumas horas que eles estavam caminhando a esmo, sem encontrar qualquer sinal da civilização ou do Lorde Eleal. Perdidos, eles são obrigados a passar a noite na floresta.
Dessa vez é Maximus quem tem um estranho sonho.
Trôpego, ele caminha por um estreito corredor de pedra - parece estar dentro de uma caverna. Cambaleando ele alcança um precipício, de onde consegue ver a enorme face de um dragão. Ele nunca vira um tão grande. De repente, o monstro baforou uma enorme onda de fogo azul. As chamas consumiam Maximus, que gritava de dor - ele podia realmente sentir o seu corpo queimando.
Damodaran, que ainda pensava na visão que tivera, foi o primeiro a perceber os gritos do seu amigo. Ele viu o corpo do paladino brilhando intensamente, nas dragonmarks espalhadas em seu torso. Ele flutuava.
Em seu sonho, Maximus se viu no meio de um redemoinho de chamas. Um a um, seus companheiros passavam à sua frente, arrastados pelo turbilhão flamejante.
De repente. Tudo cessou. A dor passou. O turbilhão sumiu. Tudo era escuridão. Então, Maximus ouviu a voz de um amigo. Era Tilverblade, o Conde ir’Morgrave.
“Meu amigo, desperte!” Disse o nobre. “Erga-se! Erga-se, Maximus!” Exclamava a conhecida voz, demonstrando certa preocupação. “Seus amigos precisam de você.”
Cercado pelos demais, Maximus acordou. “Temos companhia.” Ele disse.
(continua...)
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Sempre ele...
O lich...
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