Olaf estava morto. Damodaran tentava entender os rumos que a sua vida e a de seus novos amigos tinha tomado nos últimos dias. Ele se lembrava do anão chegando a Chessenta, e contando-lhe da aparição de Torm em seus sonhos.
“Nós temos que nos preparar.” Dizia Olaf. “Tive a sensação de que não podemos fazer nada para impedir...” Ainda assim, Damodaran se lembrava que Olaf jamais desistia. “Nós temos que tentar.” Eram as palavras do mestre anão. “Ainda que seja inevitável.”
Mas Damodaran estava preso naquele estranho mundo novo. Ao mesmo tempo em que odiava todo aquele tumulto, o Runepriest estava facinado pelo tamanho daquele complexo urbano. Era como um enorme labirinto.
O minotauro também não era acostumado com tamanho preconceito. Sabia que os cidadãos comuns tinham medo de sua raça, mas especialmente ali, em Eberron, Damodaran era visto quase que com asco. Ele tentava entender – havia tomado conhecimento da história de Drooam, e compreendia que a história de sua raça naquele mundo não lhe favorecia. Mas ainda assim...
(continua...)
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