Foi um combate rápido. Aqueles gnolls não eram páreos para o grupo, que tinha experiência suficiente de batalha para saber enfrentar suas táticas simplórias. Entre os seus pertences, nada de muito notável exceto o espólio do último saque que eles parecem ter feito – alguns tesouros que, somados, não passavam as 10 peças de ouro, uma poção de cura e as cabeças de três humanos.
No continuar da caminhada, o grupo acabou contando com a sorte. Depois de passarem horas perdidos na floresta, encontraram um pequeno vilarejo – o povoado de Garllansville. O velho Reoc, fazendeiro mais antigo da região, foi quem lhes orientou a procurar Arenn, uma espécie de “prefeito” local, e também o chefe da milícia. De acordo com o velho, Arenn tinha facilidade para analisar rastros e se orientar pelas terras de Breland.
Como a tranquilidade deles estava fadada a durar pouco, mais uma vez foram surpreendidos pelo destino. Corr ir’Deneith, herdeiro da Casa Deneith e tenente membro da Defender’s Guild, liderava um grupamento de Blademarks em busca dos responsáveis pelo massacre de um pequeno povoado. Entretanto, para a surpresa daqueles faerûnianos, os principais suspeitos eram eles. O mandado de prisão que o herdeiro de Deneith portava tinha de fato os nomes deles.
Corr lhes mostrou o holograma da imagem do momento do ataque, e todos ficaram surpresos ao se verem retratados na prática daqueles terríveis atos. Sabiam que não eram eles. Não estavam lá. Tinham passado dias em busca do Lorde Eleal D'Orien, e neste tempo o único refúgio que encontraram tinha sido em Garllansville. Ainda assim, estavam lá há pouquíssimo tempo.
Surpreso, Damodaran questionou o Tenente Corr. "E é somente o senhor que pretende nos prender?"
O tenente não era tolo, mas havia recebido a informação de seu nobre amigo Lazam de que aquele grupo era merecedor do benefício da dúvida. Ora, Corr jamais conhecera sujeito mais pacífico e tolerante do que seu amigo halfling da Casa Jorasco.
(continua...)
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