quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Forgotten Tales – Dark Sun - “A Cisterna Mágica” – Parte 1

Mas vovô Erkel…eu gosto daquelas histórias do deserto! Daqueles Feiticeiros-Reis e das espadas mágicas!” Disse o pequenino Merl.

Pára! Deixa o vovô terminar de contar esta história! Eu gosto do minotauro e do paladino!” Retrucou seu irmão Elm.

Bem…eu acho que posso contar uma rápida história sobre o deserto de Athas enquanto pego o outro volume destes contos.” Disse o velho avô. “Eu já contei sobre a cisterna mágica?”

Sentado numa cadeira de balanço feita de madeira forte e escura, o velho segurava em suas mãos um dos volumes dos Contos Esquecidos. Seus três netos, Elm, Merl e a pequenina Nemue, sentaram-se aos seus pés, para ouvir sobre magos e dragões - e adoravam!

(Em Athas…)

Um sol escaldante no cume do céu.

Aquela era  a única certeza que tinham os recém-libertos cidadãos de Gulag, vilarejo a algumas horas de Tyr, a Cidade Livre. Pois agora descobriram o que temiam à época em que se instalaram naquele local – não havia água para todos. E em Athas, água é vida.

Aram era um mul. Um ex-escravo, recém liberto graças à vitória de Tithian contra o ditador Kalak, um dos Feiticeiros-Reis daquele mundo. Ninguém pensava que fosse possível vencer um Feiticeiro-Rei. Muitos diziam que eles eram imortais. Mas isso aconteceu. E Aram aproveitou aquela oportunidade para reunir em torno de si os seus amigos, e buscar no deserto a oportunidade de uma vida livre de opressores. Descobrira agora que o deserto de Athas cobraria um alto preço por esta estadia.

Os líderes daquele recém-criado vilarejo tentavam encontrar uma solução, e foi nas palavras de um mercador das dunas que eles tiveram um pouco de esperança. Bark conhecia as histórias de uma cisterna repleta de água há alguns dias dali. Mas eles iriam precisar de recursos para uma viagem tão longa. Decidiram então retornar à Tyr, onde poderiam se preparar para aquela jornada.

O pequeno Zandar também era um mul, e crescera admirando Aram. Ele encostou nas pernas do ex-escravo. “Eu quero ir também…”. Aram abaixou-se. Não sorriu. A vida era dura em Athas, ainda mais para os de sua raça. O garoto precisava ser acostumado aquilo. “Preciso de você aqui. Se eu não voltar, seja forte e ajude a proteger as mulheres e anciãos.”

Assim que o Sol se pôs no horizonte, Aram e Bark partiram rumo à Tyr.

(continua…)

Um comentário:

Pyro disse...

Gulag é onde estava preso o Cpt.Price...

Sacanagem !!!!

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