sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Forgotten Tales - “Forgotten Signs” – Marcados – Ato 37

O guardião virou-se – Damodaran tinha conseguido desativar a penúltima runa. Num rompante de fúria, aquele adversário mítico deu às costas a todos os seus inimigos. Não importava que ele fosse golpeado, mas precisava sair dali. Precisava impedir que o Runepriest atingisse o último lacre – a última runa, que era o elo místico final entre o Guardião e aquele Plano de Existência.

Movendo-se numa velocidade assustadora, o Guardião alcançou Damodaran no outro lado do templo, em poucos segundos. O sacerdote tremeu. Estava muito próximo de encerrar aquela magia, mas sabia que tudo poderia perder-se no instante em que aquele guerreiro acertasse os seus golpes. O minotauro esforçou-se para manter o equilíbrio – embora improvável, ele ainda poderia conseguir. E, se alguma vez Damodaran precisara da Mão Protetora de Torm, sem dúvida aquele fora o momento. E ele orou.

Uma enorme poça de sangue fora tudo o que restara daquele grande adversário. E o sangue sumira rapidamente, como se estivera sendo sugado pelo próprio templo. Damodaran não acreditara. Olhou para o seu símbolo sagrado – tinha certeza de que Torm o protegera.

O grupo aproximou-se do altar. A criança estava machucada, mas viva. Quando deparou-se com Damodaran, assustou-se, e começou a chorar. A presença de Akanor também não contribuiu para que o infante se sentisse seguro. Livorn e Pyro apenas ignoraram. O mago, inclusive, já encontrara alguns espólios mágicos daquele combate – o robe e o cajado de Reesir.

Enquanto Maximus tentava acalmar a criança, Livorn caminhou pelo templo. Não demorou muito até que sua alta percepção élfica lhe permitisse descobrir uma câmara secreta – acessível por baixo do altar. Era preciso mover aquela enorme peça de mármore, mas isso não fora problema para Akanor e Damodaran.

Lá embaixo, na câmara secreta, eles encontraram um verdadeiro santuário à perseguição aos dragonmarked aberrantes. Um pouco da história de Eberron estava escrita na pequena biblioteca encontrada ali. Damodaran se encantou com a quantidade de livros, visto que sempre fora ávido por adquirir conhecimento. Mas decepcionou-se com o conteúdo.

Haviam ali, centenas, senão milhares, de histórias distorcidas sobre a fonte e a origem destas marcas aberrantes. Histórias sobre os demônios que possuíam estas pessoas inocentes, sobre os males que elas representavam. Também haviam registros das pessoas que haviam sido submetidas a procedimentos para “purificação do espírito”. Muitas delas morreram – a grande maioria. Era algo revoltante. Relatos de tortura.

Mais adiante, encontraram mais relíquias. Muitas obras de arte – lembraram-se do compromisso que tinham com a Associação Morgrave. Analisando um dos muitos livros, Damodaran descobrira algo interessante – várias apontamentos sobre as dragonshards e rituais de transposição de planos.

Ou seja, o grupo poderia estar mesmo se aproximando de voltar para Faerûn. Decidiram retornar para Sharn com aquela informação. Embora não tivessem encontrado as dragonshards propriamente, talvez aquele conhecimento fosse útil para o Lorde Eleal D’Orien.

No percurso, entretanto, descobriram que o garoto que eles encontraram não era o filho de Allora.

(continua…)

3 comentários:

Kata disse...

A odisséia em busca do filho de Alora continua...
Aiaiaiaiai

Anônimo disse...

A busca continua?!?! Somente se tivéssemos uma bela pista de seu paradeiro. Como não é o caso, Eu irei diretamente para Sharn. Quero voltar para casa!!!
Ass: Damodaran

Duda disse...

Ae Dorei, vou falar pro grupo que vou na frente de batedor, e vou escondido dar uma passada lá na vila e "passar a faca" na Allora senão esses caras não vaum nunca mais parar de procurar.

Vai ter que mudar o nome da campanha para "O Resgate do Filho de Allora"

PQP.

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