Herthanael está sentado junto ao leito de um rio. O canto dos pássaros...o brilho do sol na água... o grupo e Akanor estão se preparando para partir. O elfo fita o orc por alguns instantes...ele se parece tanto com aqueles que destruíram seu vilarejo! Isso o perturba.
Como prosseguir nesta missão ao lado deste monstro? Pelo bom senso, Herthanael entendia que havia mais em jogo do que seus sentimentos. A vida de uma criança inocente poderia estar em jogo. Ele tinha que superar aquele obstáculo dentro de si. Mas estava sacrificante demais.
O elfo sabia que uma hora ou outra ele acabaria por ceder ao seu desejo de vingança. Não conseguiria suportar ter Akanor ao seu lado no campo de batalha. Imaginou-se atacando-o, enquanto ele combatia ao lado do seu grupo. “Não posso ceder à estes instintos...”, pensou Herthanael.
Assim, o elfo conversou com os seus amigos, e para evitar que sua inconstância comprometesse a missão, decidiu afastar-se deles. Artrong por sua vez, não desejava abandonar o seu irmão elfo à própria sorte. Basta lembrar o que outrora que fora dito: “na floresta há perigos maiores do que um dragão”. Assim, o swordmage decidiu acompanhar o servo de Torm. Retiraram-se em direção à taverna mais próxima.
Enquanto isto, os demais seguiram em frente. Se ainda se agarravam a qualquer esperança de ver o filho de Allora com vida, e se tencionavam impedir a morte daquela criança, precisariam ser rápidos.
(continua…)
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