O combate se arrastava. O grupo já tentara inúmeras táticas contra o guardião, que não dera quaisquer sinais de estar cedendo. Maximus o desafiava. Bravamente se punha à frente dos demais, lutando como nunca antes fizera. Mas a bravura de Maximus encontrara seus limites. Não fosse pela presença de Akanor ao seu lado, certamente ele teria perecido, tamanho era o castigo que aquela caótica e furiosa criatura lhe impunha.
O grupo já havia desvastado o guardião com dezenas de ataques, e sua resistência e fôlego permaneciam inalteradas. Vendo a situação de seus companheiros, Pyro tentou ajudar com uma de suas magias. Em vão. Aliás, como tudo o que eles tentavam. A verdade era que aquele guardião era um adversário indomável.
Damodaran e Pyro ainda tinham mais da metade das runas para desativar, e Maximus já estava muito ferido. Perdendo muito sangue, o paladino resistia, mas não estava certo de por quanto tempo. Em um dos seus golpes mais devastadores, o guardião conseguiu acertar um primoroso ataque contra o paladino de Torm, que o deixara em um estado vital crítico. Inconsciente, após este golpe, Maximus deixara a incumbência do controle da batalha para Akanor.
O Chefe Orc chamava pelo nome do paladino, enquanto se esforçava para manter o guardião sobre controle. Não suportaria muito tempo, entretanto, e sabia disso. O guardião girara o seu machado e acertara o braço do orc. Antes que ele pudesse se dar conta da gravidade daquele ferimento, no entanto, o guardião tornou a golpeá-lo, desta vez no torso. Com os golpes, Akanor foi ao chão.
Naquele momento de tensão, pressentindo que o combate não lhe estava favorável e a derrota era iminente, o Chefe Orc ativou a sua dragonmark e conseguiu despertar a magia que dentro dela adormecia até então. Ele gritava o nome do paladino. “Maximus...Maximus, acorde! Acorde ou vamos todos morrer aqui!”
A energia mágica da marca do dragão ecoou no inconsciente do servo de Torm. Ele tinha que se levantar. O grupo precisava dele.
(continua...)
Um comentário:
Mola, MOOOLLLLLAAAAAA !!!!
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