sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Forgotten Tales - "Forgotten Signs" - Marcados - Ato 27

Agora era Maximus quem se aproximara de Akanor. Ele ouvira sua história, e agora resolvera unir-se aos demais para convidar o Chefe Orc a acompanhar o grupo naquela jornada.

“Compadeço-me da tua perda, Akanor. Disse o paladino. Abrindo caminho por entre os soldados orcs, ele se aproximou e retirou o seu elmo. “Vejo que não tens uma índole maligna. Talvez, se tivesses feito a escolha certa há alguns dias atrás, seu filho ainda estivesse vivo”.

Em qualquer outra situação, Akanor já teria costurado a boca do guerreiro meio-elfo. O mesmo que há algum tempo atrás se acovardara diante dele, agora repetia diversas vezes que a culpa pela morte de seu filho era dele próprio. Dizia que, caso ele tivesse lhes contado tudo o que eles queriam no primeiro encontro que tiveram, Torkag ainda estaria vivo. Como ele ousava dizer aquilo, com a pira fúnebre do seu amado filho ainda ardendo? Quem aquele guerreiro achava que era?

O Chefe Orc viu em Maximus a prova de que a coragem em algumas pessoas é circunstancial – só se tem quando é conveniente. Ao lado dos seus companheiros, ele demonstrava uma autoconfiança (melhor dizendo, um excesso de confiança) ignorada quando eles perderam o primeiro embate. Dizer que ele deveria ter-lhes dado explicações na floresta anteriormente, era o cúmulo. Eles nem se conheciam! Deveria o orc confiar na bondade do paladino de imediato? Risível... Aquele guerreiro sem dúvida tinha devaneios de ser mais importante do que realmente o era.

Ainda assim, seu filho estava morto, e ele queria vingança. A oferta que lhe fora feita por Damodaran, Artrong, Pyro, e agora reiterada por Maximus, atendia a este seu propósito. Melhor seria deixar a contenda e as discussões para depois – até porque, entendera que não adiantaria argumentar com o paladino. Ele não era um indivíduo muito inteligente, como Akanor percebera.

O Chefe Orc aceitara o convite. Sabia que tinha uma aliança promissora com Damodaran e Artrong, e quem sabe até com Pyro, que após algumas imprecações iniciais, desmotivadas é verdade, mostrara-se aberto a colher os dividendos de uma união que lhe fosse lucrativa. Maximus lhe era muito instável. Akanor sabia que não poderia dar as costas à ele, muito embora tivesse ouvido que se tratava de um guerreiro sagrado. Bom, suas experiências com religião em Eberron não eram mesmo das melhores...

Livorn pareceu concordar com qualquer coisa que fosse lhes ajudar a completar sua missão. Não tinha restrições ao orc meramente por sua raça – se ele fosse produtivo ao grupo, era o que importava. Herthanael pareceu o mais contrariado. Akanor foi supercialmente inteirado sobre a história do guerreiro elfo, e compreendeu que seria difícil forjar uma amizade com ele. Mas o mesmo não se opôs frontalmente à presença dele, talvez porque estivesse priorizando o seu objetivo final.

Sendo assim, Akanor iniciou os preparativos para partir com o grupo. Prometeu vingar a morte do pequeno Torkag.

(continua...)

4 comentários:

Pyro disse...

SORRIA, você acaba de perder uma NEGA!!!!!

Anônimo disse...

Orra!!!
Que orc miserável!
"O Chefe Orc viu em Maximus a prova de que a coragem em algumas pessoas é circunstancial – só se tem quando é conveniente. Ao lado dos seus companheiros, ele demonstrava uma autoconfiança"
Pqp!A mesma que esse orc bolorento demonstrou na floresta, em maior vantagem numérica quis nos extorquir...Ainda por cima depois de enfrentarmos o dragão e irmos direto sem descanso para o embate com ele...pífio...
Não gostei desse orc...ORC DORME NÃO HEIN!!!
Bjundas
By Maximus

Pyro disse...

NEEEEEEEEGA !!!!

Dudarpg disse...

Esse orc é conhecido como "The Humilhator", adora esculachar os outros.

Quanto a postura de LIvorn a descrição não poderia ser mais perfeita, desde que não atrapalhe e ajude na missão de ir embora desse "pulgueiro" chamado Eberron já ta bom.

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