De repente, a luz mágica das extremidades do altar aumentara em intensidade. Sua energia era liberada sobre a mesa, e à sua frente. Eis, então, que o guardião então desperta – um guerreiro colossal, munido de um enorme machado místico, põe-se entre eles e a origem daquela magia. Sobre a mesa, a criança é atingida pelos raios, e começa a gritar de dor.
Damodaran nota então que existem runas ao longo das paredes leste e oeste daquelas ruínas. A magia que sustenta aquele guardião e a energia mística que consome a criança, lhe são originárias. E ele sabe como desativá-las.
“Pyro, nós temos que desativar as runas. Elas controlam o poder deste guardião!” Disse Damodaran ao mago. Pyro tinha percebido que a magia que envolvia aquele guerreiro colossal, que se interpunha entre eles e o altar, era forte e suficientemente concentrada para lhe fornecer uma espécie de proteção mágica. Combatê-lo, portanto, significava mais do que brandir espadas contra ele.
Enquanto Damodaran e o mago eladrin se dividiram na tarefa de desativar as runas, Maximus, Livorn e Akanor iniciaram o embate físico contra o guardião. Logo no início perceberam o quanto ele era rápido. Antes que todos eles pudessem agir, a criatura já tinha cruzado todo aquele enorme salão. Não sem antes, entretanto, demonstrar o poder de combate em longa distância de seu machado – que como um enorme chicote de fogo atingira Akanor.
O guerreiro tinha um aspecto furioso. Sua pele era alva, quase que de uma forma artificial. Coberta por pinturas de guerra vermelhas, e enormes cicatrizes em seu torso – a maior delas em sua face. Seu olhar, para aqueles que conseguissem fitá-lo por tempo suficiente para encontrar alguma resposta mais elaborada, demonstrava o que talvez um dia pudesse ter sido um ser mortal.
Agora entretanto, ele era o híbrido de um ser místico e vinculado com aquelas ruínas, com uma máquina de combate caótica. Ágil e forte como nenhum outro inimigo que aquele grupo houvera enfrentado até então. Não havia como se esconder dele, e suas técnicas eram o ápice da perfeição de combate.
(continua...)
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