terça-feira, 7 de setembro de 2010

Forgotten Tales - “Forgotten Signs” – Marcados – Ato 29

Wilder era um longtooth shifter. Ele vivia escondido naquelas florestas há anos – desde antes da A Última Guerra. Os shifters eram vistos com receio em alguns lugares de Eberron – certamente não em Sharn, mas na grande maioria das cidades de Breland, e dos outros reinos do que outrora fora Galifar.

A família de Wilder tinha sido assassinada por sacerdotes da Igreja da Chama Prateada. Por  seus paladinos e clérigos, que acreditavam estar fazendo o bem. Desde então, Wilder decidira abraçar o seu lado mais selvagem.


Após cerca de sete dias de caminhada, o grupo chegara na região onde o patrulheiro costumara ficar. Eles tentaram procurar rastros humanóides que se assemelhassem às pegadas de um shifter, mas, ou eles precisavam de mais prática, ou Wilder era muito difícil de ser rastreado.

Esta última opção mostrou-se a mais correta quando eles foram surpreendidos por sua aparição no alto de uma das árvores. Ele se revelou quando notou a presença de Akanor e Damodaran entre eles. Embora tivesse reticências quanto a ajudar estranhos, conhecera o orc de outros dias, quando ambos lutaram por Breland na Última Guerra. Além disso, a causa daquele grupo era justa. Ele não se recusou a levá-los até o templo – embora não tivesse a intenção de se envolver pessoalmente na briga.

A presença de Damodaran também lhe era reconfortante. Como o Chefe Orc explicou ao sacerdote durante a viagem, Droaam conseguira boa parte do seu fortalecimento político durante a Guerra. Enquanto as Filhas de Sora Kell – as bruxas-irmãs Katra, Maenya e Teraza – conseguiram fortalecer um centro político da nação num lugar chamado The Great Crag, as tribos orcs cresceram muito em unidade naqueles anos ao forjarem pequenas alianças com Breland.

Como a Guerra vinha de todas as direções, o Rei Boranel entendeu que melhor seria abrir mão daquele pedaço de terra (Droaam era parte de Breland, à época) em troca de alguns homens (orcs, minotauros, ogros, etc) a mais no seu front. Isso não tornou Droaam reconhecida perante as outras nações, mas enquanto eles deixassem Breland em paz e lhes emprestassem suas espadas, teriam a independência que queriam.

Atento ao que Akanor dizia, Pyro pensava em qual seria a origem daquele orc. Ele já havia notado a sua dragonmark, o que já era inusitado, para dizer o mínimo. Mas de onde aquele orc tirava tanta inteligência e cultura? Aquilo talvez fosse mais incomum – e preocupante – do que a própria marca do dragão que ele carregava na pele. Até onde Pyro, como cidadão eberrônico, estava disposto a confiar num bando de dragonmarks aberrantes, e num orc dragonmarked com senso e inteligência de comando? Nâo seriam eles ameaças à sua civilização?

(continua…)

2 comentários:

Anônimo disse...

Patrulheiro não, patrulheiro não!!!!!!!!!!!! RANGER !!!!!!

Pyro disse...

SilverFlame é uma especie de Bush, fazem cruzadas com os lupinos.

Eu concordo que as aberracoes devam ser eliminadas. Brincadeira chifrudinho...

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