O grupo ainda estava um pouco atordoado com tudo o que tinha acontecido, mas não tinham muito tempo a perder. Descobriram há menos de um dia que o professor Geldem possuía informações importantes a lhes contar sobre o tomo, e que muito provavelmente fora morto em decorrência disto.
Entretanto, quando começavam a desvendar o início daquela trama macabra, algo ainda mais perturbador lhes acometera: Maximus, o paladino de Torm, havia desaparecido.
Quando Artrong chegou nos aposentos de Maximus, esperava encontrá-lo um pouco melhor. Um pouco mais animado. O paladino faltara a reunião inicial marcada com o professor Geldem – aquela que nunca ocorreu – e justificou-se dizendo estar um pouco cansado daquele mundo. Queria um tempo sozinho para pensar.
Artrong bateu na porta algumas vezes, mas ninguém atendeu. Talvez ele tivesse saído. Talvez tivesse ido ajudar alguma donzela indefesa. Era engraçado para Artrong como seu companheiro conseguia ter o coração puro de um paladino, e ao mesmo tempo ser mulherengo. Sim, ele já o vira olhando para o generoso decote de Liann, a assistente do Lorde Tilverblade.
O swordmage estava prestes a desistir. “Temos mais o que fazer…se Maximus quer ficar aqui…”, entretanto, foi interrompido em seus pensamentos por uma bela jovem, que dizia ter marcado com o paladino naquele horário para ter lições religiosas. Ele a queria purificar de todo o pecado que havia em seu coração.
Artrong então se preocupou. Pedindo licença aquela bela dama, procurou pelo zelador da ala residencial da Universidade. Pediu ao velho homem, de cabeça calva e já curvado pelos anos, que abrisse a porta do quarto, pois temia que seu amigo estivesse em perigo.
Já era tarde demais, porém. Maximus já não estava mais ali. Não haviam sinais de luta, mas Artrong notara que a espada do paladino, assim como o seu símbolo sagrado, estavam ali. Ele jamais deixaria os seus aposentos sem estas duas coisas. Estava na hora do eladrin retornar aos seus amigos. Mais uma peça havia sido adicionada àquele quebra-cabeças.
(continua…)
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