Antes da época da Morte de Mystra, e do desastre que se seguiu, Rahel viveu no esplendor e glória de um reino chamado Aglarond. Ela era uma das campeãs da Soberana Symbul, um misto de maga e deusa, alguém muito acima do título de Rainha. Eram tempos de lutas intensas contra Thay e seus Arcanos Vermelhos.
Numa destas lutas, Rahel e seus guerreiros foram sobrepujados. O poder dos Arcanos Vermelhos era muito grande, e meras armas não eram capazes de se opor ao seu domínio. Para ela, foi o pior de todos os seus dias.
Humilhada em batalha, Rahel foi arrastada até uma gruta e repetidamente violentada por mais de vinte feiticeiros. Dilacerada, na carne e no espírito, com o rosto ensaguentado, engasgada no próprio sangue, com o nariz quebrado, costelas e as duas pernas fraturadas, a tenente, patente que possuía à época, foi deixada nua naquele lugar para morrer. Por sorte, uma druída elfa a encontrou e tratou de suas feridas. Seu espírito, entretanto, estava morto.
Por anos, sua espada foi usada com amargura. Ela deixou de se importar com as pessoas, e abandonou a patente militar que exercia. Saiu de Aglarond, e caminhou de cidade em cidade, como uma justiceira atrás de qualquer fora da lei que fosse suficientemente idiota para desafiá-la.
(continua…)
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