terça-feira, 17 de agosto de 2010

Forgotten Tales - “Forgotten Signs” – Marcados – Ato 16

Herthanael estava perturbado com os últimos acontecimentos. Sentira a decepção de seu amigo, seu irmão, Artrong. Mais um motivo pelo qual ele odiaria os orcs, aqueles que mataram os seus pais, acabaram com seu vilarejo, e destruíram a sua vida.

Mas o elfo se punia, por acreditar que suas feridas estivessem cicatrizando. Ele estava esquecendo.

Quando eles chegaram no vilarejo, a última pessoa que desejavam rever era Allora. E foi ela a primeira a vir ao encontro deles. Olhos arregalados, cheios de esperança. Ela buscou a face de Artrong.

Faltaram palavras ao eladrin. Despido de sua armadura e quaisquer outros bens, Artrong também sentiu como se o Chefe Orc tivesse se apossado de sua língua. Ele não tinha desculpas a dar a Allora.

Maximus se aproximou da jovem, que olhava para Artrong, decepcionada e incrédula, enquanto este se afastava.

Nós tentamos, senhora…” Disse o paladino, enquanto ela continuava a procurar as palavras perdidas do eladrin. “Artrong tentou muito.”

Nada servia de consolo àquela jovem, entretanto. Por mais que tentassem, ela estava inconsolável. As palavras de "conforto" que eles usavam apenas reforçavam a sensação de que o seu pequeno menino estava morto, e isto a machucava ainda mais.

Ouvindo o choro da jovem mãe do lado de fora da taverna, Livorn, Pyro, Damodaran e Corr logo imaginaram que o pior pudesse ter acontecido. Saíram apressadamente, e deram de cara com Artrong, despido de seus pertences e de sua hombridade. Ao avistá-los, Herthanael se enfureceu. Não fosse a covardia deles e, na sua mente, nada daquilo teria acontecido.

Vendo a situação de Artrong, Pyro ofereceu sua capa. Seu companheiro não deveria ser visto pelos comuns naquela situação. Não depois da sua heróica contribuição no combate contra o dragão. Mas Herthanael não permitiu. Cheio de raiva, empurrou o mago.

"Não toque nele!" Disse o elfo. Artrong parecia anestesiado. "Ouvi todos o que digo: de agora em diante, poderei brandir minha arma  em combate com vós por objetivos comuns. Mas não ousem mais chamar-me de amigo!"

E, cobrindo Artrong com sua própria capa, Herthanael entrou na taverna. Se tencionem prosseguir rumo ao mesmo objetivo, agora os faerûnianos e seus aliados de Eberron deveriam dar um jeito de solucionar a primeira crise do grupo.

(continua...)

5 comentários:

Kata Fodogildo disse...

Porra!!!
Vivi a cena denovo...Foi exatamente isso que aconteceu...Ainda da pra ver a fúria nos olhos de regino...aHUAHuahUA...Vai sobrar pro paladino apaziguador de melf,acabar com a crise...O grupo ta parecendo o fuderoso time do Mengão,qualquer coisinha gera crise...

Pyro disse...

O engraçado que uma atitude cordial de Pyro foi vista como insolencia.
As chamas ardem o coração dos derrotados, mas nada como uma música de taverna para esquecermos das derrotas:

Somos amigos em terra
Somos amigos no mar
Juntos fomos à guerra
Juntos estamos no bar

O açougueiro sem dedo
que trabalhava no cais
Passava o dia fazendo piada
da falta que o dedo lhe faz
Dizia com riso amarelo: "Ouça bem meu rapaz,
Ao trabalhar com o cutelo nunca beba demais"

Somos amigos em terra
Somos amigos no mar
Juntos fomos à guerra
Juntos estamos no bar

Kata disse...

Orra!
Musiquinha marota....maneira pacas...=]

Daniel - Baltazar disse...

Acho que Pyro é Bardo...
Artrong ficou magoado...uma lástima!

Pyro disse...

Digamos apenas que Pyro visitou diversas tavernas nesse meio tempo...

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