O clima não era dos melhores no grupo. Se formara uma evidente cisão entre os faerûnianos e os eberrônicos, agravada pela postura individualista de alguns membros de ambos os grupos. Talvez eles não estivessem compreendendo a gravidade da situação pela qual passavam.
Estarem unidos no mesmo objetivo não era muito uma opção – exceto para aqueles com tendências suicidas.
Enquanto isto, na solidão do seu sofrimento, Artrong fora ao encontro de Allora. A jovem humana ainda chorova copiosamente a suposta morte de seu filho. Após Livorn tê-la doutrinado em todos os ensinamentos "consoladores" da morte conforme Kelemvor, ela não conseguiria mais tirar aquilo da sua mente tão cedo...
Artrong cortara parte do seu cabelo, e a entregara à jovem mãe como uma espécie de expiação do seu pecado; uma forma de desculpar-se pela sua falha. Era evidente, no entanto, que aquilo era muito pouco para aplacar a dor de perder um filho.
Allora aceitara o presente, mas honestamente, este não lhe fizera muita diferença. Aceitara talvez, por educação. Notara que o eladrin ficara preocupado com ela, embora se sentisse no direito de, naquela situação, pensar antes em si mesma do que nele.
Com o intuito de ajudar o amigo, o grupo reuniu-se. Mais calmos, voltaram a conversar sobre o ocorrido. Ainda sentiam que a criança estava morta, e que nada poderiam fazer para salvá-la. Mas, sobre Artrong, criou-se um certo incômodo entre os demais vê-lo entristecido pela humilhação a qual fora submetido. Tal era este incômodo, e tão generalizado, que apesar da cisão que se formara, agregaram-se em prol de um só objetivo: encontrar os orcs e recuperar a dignidade do companheiro Eladrin.
(continua...)
Um comentário:
"Allora aceitara o presente, mas honestamente, este não lhe fizera muita diferença"
WTF um chumaço de cabelo desgrenhado e seboso de um eladrin guerreiro que nao toma banho há uns 4 dias...hehehehe
Postar um comentário