Eles haviam viajado por 10 dias, e finalmente chegaram ao pequeno vilarejo de Trapendor. Ali encontram uma boa recepção, embora pudessem ouvir alguns cochichos dos locais se perguntando se “seriam eles os filhos de Khyber”.
Na verdade, era bem difícil para os faerûnianos passarem desapercebidos. Não era sempre que um grupo grande como o deles passava por ali. Além disso, um minotauro realmente era difícil de não ser notado. A hospitalidade dos halflings amenizava o estranhamento que a presença de Damodaran causava nas pessoas, mas ainda assim, era nítido como ele agitava a cidade.
Alguns guardas locais se posicionaram próximos à taverna, apenas por precaução. Tentavam manter-se discretos, mas os faerûnianos acabaram percebendo que estavam sendo vigiados. Preferiram, entretanto, não arrumar confusão. Apenas terminariam suas refeições e depois se recolheriam para os quartos, aonde pretendiam passar à noite. Estariam fora daquele vilarejo pela manhã, sem maiores complicações.
Enquanto comiam, começaram a ouvir uma certa agitação exagerada do lado de fora da taverna. Eles já tinham alguns anos de experiência como aventureiros, e sabiam que aquele barulho normalmente indicava problemas. Damodaran chegou a pensar por um momento que pudesse ser com ele, mas logo notou que a agitação parecia ser motivada por algo maior.
Eles ainda estavam sentados à mesa quando um meio-elfo, já de idade avançada, entrou esbaforido na taverna, pálido e com os olhos arregalados.
“DRAGÃO!!!”
(continua...)
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