Parte do grupo discordava da decisão de Artrong. Eles não tinham nada com aquela mulher, ou com a criança desaparecida. Porque adentrar aquela floresta, e se expor aos riscos que ela lhes oferecia, se a maior probabilidade era de que o garoto já estivesse morto?
Livorn, Corr e Pyro decidiram ficar. Damodaran, preocupado com seus amigos, tentava convencer os demais a ajudarem, ao menos, senão pela criança, pela integridade física de Artrong, Maximus e Herthanael.
Artrong não parava de pensar em como Allora, a mãe da criança desaparecida, se parecia com sua amada, Crystal. Eram praticamente gêmeas. Desapontá-la seria como desapontar ao seu próprio amor; encontrar o filho dela, era como encontrar ao seu próprio filho.
Herthanael, que vivera durante anos nas florestas de Cormanthor, próximo à Myth Drannor, conhecia bem aquele tipo de terreno. Embora não fosse um patrulheiro, tinha habilidade suficiente para rastrear os passos daquela criança.
Embora Maximus e Herthanael tenham se oferecido para ajudar, não tinham tanta confiança de que o menino pudesse estar vivo. Já a firmeza de propósito de Artrong vinha de outro lugar, o que explica o porquê dele não ter sido contagiado pelo desânimo dos demais, quando viram um pequeno rastro de sangue no final da trilha que a criança deixara. Continuaram procurando, entretanto.
Ao encontrarem rastros de humanóides, imaginaram que a criança pudesse ter sido levada por eles. Entraram, assim, um pouco mais na floresta. Foi quando, para surpresa de Artrong, deparou-se com um enorme urso. Tentou avançar cautelosamente, mas foi surpreendido por outro, à sua esquerda.
À esta altura, enfrentá-los seria inevitável.
(continua...)
3 comentários:
Há controvérsias...
Há controvérsias...
Mal posso esperar para ler o combate "romatizado" por dorei, onde pila é humilhado pelo orc.
Grupo de Kata, é CPdoP, piada interna !!!
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