Ele tivera que agir rápido. Contara, para o seu auxílio, com a ajuda do medo que havia dominado os habitantes locais. Afinal, um dragão no meio da cidade, por mais que estivesse morto, não era algo rotineiro, ao qual aquela simples gente estivesse habituada a conviver.
Assim, aproximando-se do dragão, aquela misteriosa pessoa vestida com um manto preto começara aquilo que viera fazer.
Maximus, Artrong e Herthanael ainda estavam fora quando, algumas horas depois, homens da Casa Medani chegaram ao vilarejo. Teria sido um grande burburinho entre os habitantes, não fosse o próprio objeto de sua investigação ainda mais incomum.
Quando eles iniciaram os procedimentos no cadáver do dragão, Pyro, Livorn, Corr e Damodaran estavam recolhidos à taverna, alimento-se e recuperando as energias após o combate. De certa forma, estavam surpresos com a própria capacidade de combate que descobriram possuir. Mas sabiam que muito deste crescimento do grupo se devia à grande contribuição que a chegada de Corr produzira.
Os habitantes, por sua vez, não esqueceram o ocorrido. Ainda queriam vê-los longe dali o mais rápido possível. Por este motivo, naquela noite, o taverneiro só teve 4 clientes. “O dragão deve ter assustado a freguesia!” Disse Bodwan, o anão, dono do estabelecimento. Mas ele sabia que, na verdade, não era outra a razão senão a presença daqueles “filhos de Khyber”.
Do lado de fora, os homens da Casa Medani se preparavam para recolher o corpo do dragão. Haviam encerrado a investigação local, e agora se iniciara uma nova fase. Alguns metros dali, nas sombras, aquele indivíduo vestido com um manto preto observava a movimentação. Até o momento, corria tudo bem. Bastava-lhe esperar.
(continua...)
Nenhum comentário:
Postar um comentário